Domaine Gachot-Monot
A genialidade de Damien Gachot-Monot é encontrada em sua capacidade de equilibrar as filosofias tradicionais nas vinhas e o respeito ao terroir, com metodologias mais contemporâneas na adega.
O Domaine Gachot-Monot do amável casal Damien e Lise está localizado no pequeno vilarejo de Corgoloin, porém não menos importante, pois é a porta de entrada da Côte de Nuits em Nuits-Saint-Georges. O manejo do vinhedo do Domaine está a cargo de Damien Gachot, vigneron da nova geração, é o queridinho de Aubert de Villaine. Damien é um criador de vinhos incríveis, tem a capacidade de equilibrar as filosofias tradicionais nos vinhedos e o respeito ao terroir com metodologias mais contemporâneas na adega. Seu estilo consegue graciosamente alcançar a flexibilidade e a acessibilidade sem sacrificar a autenticidade, a tipicidade ou a capacidade de envelhecer. Lise, esposa de Damien, uma dinamarquesa radicada na Bourgogne é quem cuida de toda parte comercial, e amavelmente conduz a uma apresentação sem igual da propriedade, que está na sua 5ª geração. Domaine de 14 hectares divididos entre as denominações de Nuits-Saint-Georges, Chambolle-Musigny, Côte de Nuits-Villages e Saint-Aubin. Os exemplares produzidos no Domaine Gachot-Monot representam excelente relação preço-qualidade.
CÔTE DE NUITS-VILLAGES 2010 DOMAINE GACHOT-MONOT
O vinhos das vinhas da Côte de Nuits representam a principal denominação do Domaine Gachot-Monot, são 8 hectares plantados nas vilas de Corgoloin e Comblanchien ao sul de Nuits St Georges.
Côte de Nuits produz vinhos frutados, ricos e estruturados para serem consumidos dentro dos 10 primeiros anos após o engarrafamento.
Esses terroirs são dignos de levar a denominação Village instituída em 1964, das aldeias do sul da Côte de Nuits ou a denominação Côte de Nuits-Villages. Corgoloin no sul marca a fronteira entre a Côte de Nuits e a Côte de Beaune. Ao Norte, uma parte dos terroirs pertencentes às aldeias de Brochon e Fixin. Tanto os vinhos tintos (Pinot Noir) quanto os brancos (Chardonnay) podem reivindicar a denominação. Os vinhos que derivam inteiramente de um único Climat podem adicionar esse nome no rótulo.
Seja tinto ou branco, este é o vinho que o Rei Henrique IV tinha em mente para acompanhar o frango de domingo que ele desejava que todas as famílias da França apreciassem. É tão acessível quanto amável, honesto e direto no sabor. O tinto, que tem os brilhantes reflexos carmesim da uva Pinot, às vezes se inclina para um tom granada intenso ou, quando jovem, uma cereja brilhante. Seus aromas percorrem um espectro clássico através de cereja, groselha e groselha preta até notas de vegetação rasteira, cogumelo e especiarias (canela). Este é um vinho de grande coração, poderoso na boca, cheio e carnudo, e seus taninos (mais visivelmente presentes nos vinhos mais jovens) são bem suavizados.