Castelo de Verduno
Castelo de Verduno é uma propriedade histórica piemontesa localizada em Verduno, a comuna mais ao norte de Barolo. Em 1909 o castelo foi adquirido pela família Burlotto. Foi na década de 1950 que o Comendador Giovanni Battista Burlotto, regressando da Eritreia, começou a restaurar o castelo à sua antiga glória. Hoje suas filhas administram a propriedade. Os dez hectares de vinhas do Castello estendem-se por Barbaresco e Verduno, a comuna mais a norte de Barolo, onde a proximidade com o rio resulta em dias quentes, com noites frescas. Seus melhores vinhos vêm de dois dos vinhedos mais consagrados da região, Monvigliero e Rabaja. Os exemplares do Castello di Verduno, são requintados, espirituosos, vitais, apresentam uma elegância que os torna jovens eminentemente bebíveis, mas com equilíbrio e coragem para permitir um longo envelhecimento
100% Nebbiolo – 14% Grad. Alc. – 24 meses em barricas de carvalho – 26 meses em garrafa
Barbaresco é o irmão gêmeo do Barolo.
É uma obra prima do Piemonte, figurando entre os grandes vinhos tintos da vinicultura mundial, é assim como o Barolo, produzido integralmente com a uva Nebbiolo.
Foi o terceiro vinho a receber a DOCG (denominação de origem controlada e garantida) da Itália.
É sempre um exemplar seco, tânico, que se abre rapidamente em boca, revelando uma textura harmoniosa e elegante.
O vinho Barbaresco surgiu no final do século 19 como uma resposta à popularidade do Barolo, que dominava o mercado de vinhos piemonteses (quando você nomeia um vinho com o nome de uma condessa, neste caso a Marchesa de Barolo, o sucesso vem a reboque). Mas Barbaresco não estava apenas tentando se diferenciar; a região possui, na verdade, solos ligeiramente “mais jovens”, mais apropriados para a produção de um vinho mais macio e jovem. – Mesmo sofrendo com o prestígio e maior notoriedade do irmão Barolo, Barbaresco entrega igualmente exemplares de altíssimo nível.
Esse Rabajá de Castello de Verduno, é inigualável, um Cru com localização privilegiada (300 m acima do nível do mar), a exposição Sudoeste, possui um solo rico, constituído por terra branca, e elevado teor de argila calcária, conhecida pelo nome de “Marne di Sant’Agata” (30% areia, 55% argila e 15% calcário). Deste tipo de solo obtêm-se vinhos muito elegantes, perfumados e de notável capacidade de envelhecimento.
Maravilhoso Barbaresco e proveniente de uma acurada escolha, a vindima feita manualmente, a maceração em cubas de madeira durou 40 dias, com a tradicional tala da tampa para prolongar ao máximo a extração das películas, após o final da fermentação.
A maturação ocorreu durante 24 meses em grandes barricas de carvalho esloveno e 2 meses em tanques de aço. O refinamento ocorreu em garrafa repousando durante 26 meses, antes de ser colocado no mercado. O vinho foi engarrafado, sem qualquer filtração ou clarificação, em garrafas Albeisa
Com caraterísticas únicas, esse Rabajá é incrível, cor vermelha granada muito intensa, abre com notas de framboesas maduras com tons minerais e herbáceos. A estrutura é excelente, com taninos firmes, de final longo e persistente.